sábado, 13 de fevereiro de 2010

Diabetes: Como eu poderia imaginar?

Excesso de peso, sedentarismo e uma dieta desequilibrada fazem mal em qualquer época da vida. Mas, quando essa indisciplina encontra a gravidez, o problema pode ser um pouco mais desagradável. Em algumas mulheres, esses hábitos errados provocam o diabete gestacional – quadro em que o organismo não produz insulina o bastante para assimilar todo o açúcar no sangue.

É isso... Recentemente minha obstetra recomendou que eu procurasse urgentemente uma Endocrinologista. Motivo: 7kg a mais em menos de um mês! 7 meses de gravidez e 26Kg a mais... Coisa grave!!!

Diagnosticada a minha diabetes gestacional, fui obrigada a fazer uma dieta super radical com zero de açucar, zero carboidrato e mais um monte de zero em um monte de coisa. Mas tudo bem... Por amor ao nosso bebê fazemos tudo, ainda mais quando a culpa disso é nossa mesmo....

O que fazer agora?

Medir quatro vezes ao dia o meu nível de glicose no sangue (existe aparelhos práticos e quase indolores para coleta de sangue dos dedos. A medição é bastante precisa) a fim de monitorar os resultados, além de uma dieta muito, mas muito rigorosa.


Classificação Glicose

Normal Até 100 mg/dl
Elevado 100 - 139 mg/dl
Diabetes Maior de 140 mg/dl


Entenda um pouco mais:

Detecção da diabete
Em uma pessoa normal, o corpo mantém os níveis de glicose no plasma entre as refeições na faixa de 70 a 100 miligramas por decilitro (mg/dl). Após comer, os níveis de glicose sobem, dependendo da quantidade e conteúdo da refeição, mas não excede 140 mg/dl.

Esses níveis também retornam rapidamente à faixa de jejum, ou entre refeições. Em uma pessoa com diabetes, os níveis de glicose sanguínea sobem anormalmente após as refeições, levam muito mais tempo para baixar e não voltam à faixa normal, mesmo durante longos períodos sem comer. Portanto, para determinar se você tem diabetes, um médico deve testar seus níveis de glicose sanguínea. Existem 3 diferentes testes disponíveis para determinar se você tem diabetes.


O teste mais usado é um exame de sangue no qual a glicose plasmática é medida. Uma glicemia deve ser feita após jejum de 8 horas. Quando sua glicemia plasmática de jejum é maior que 125 mg/dl em 2 ocasiões consecutivas a diabetes é diagnosticada. Outro método é dosar a glicose sanguínea sem jejum prévio. Se sua glicemia ao acaso for de 200 mg/dl ou mais e você tem sintomas de diabetes, urina freqüentemente, perda de peso ou fadiga, é feito o diagnóstico da diabetes. O terceiro exame é um teste oral de tolerância à glicose. Esse teste é realizado quando a glicemia mostra um nível próximo ao normal, mas há suspeita de diabete (devido, por exemplo, à presença dos sintomas acima mencionados).

Após uma noite de jejum, você chega ao laboratório para um teste de 2 horas. Seu sangue é coletado para medir seu nível de glicose plasmático em jejum. Você é então convidado a beber um líquido com alta concentração de glicose em um período de 15 minutos. Após duas horas colhe-se uma nova glicemia. É importante manter-se sentado e avisar se você se sentir mal durante o teste. A diabetes é diagnosticada se o sangue coletado na marca da segunda hora indicar que seu nível de glicose sanguínea é maior que 200 mg/dl.

Você deve ter notado que há uma lacuna entre o nível de glicose considerado normal e aquele que indica a diabetes. Um nível normal de glicose em jejum, por exemplo, é menor que 100 mg/dl, mas somente quando o nível de glicose em jejum vai além de 125 mg/dl o diagnóstico de diabetes é feito. Da mesma forma, no final de um teste de 2 horas de tolerância à glicose, para o nível de glicose ser considerado normal, deve ser menor que 140 mg/dl. Ainda assim, um diagnóstico de diabetes só é feito se o nível de glicose após aquelas 2 horas for de 200 mg/dl ou mais.

E a lacuna entre eles? Níveis de glicose de 100 a 125 mg/dl no jejum e níveis de glicose de 2 horas de 140 a 199 mg/dl não são consideradas diabetes, mas também não são normais. Pessoas com esses níveis são diagnosticadas como tendo glicemia alterada e tolerância à glicose diminuída, respectivamente. Embora ainda não sejam consideradas como diabéticas, essas pessoas têm uma chance de 11% de desenvolver diabetes a cada ano subseqüente e também têm uma incidência maior de doenças do coração.

Fonte de pesquisa: http://saude.hsw.uol.com.br/entendendo-o-diabetes2.htm

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