quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Saúde anda ao lado do otimismo...

Estudos científicos já comprovam a eficácia dos bons pensamentos nas nossas vidas. Leio muito sobre o assunto, sou fã de “O Segredo”, acompanho casos de superação, etc. e, acreditem, ser otimista só nos leva ao melhor caminho.

Mas, como tudo na vida, ser otimista requer uma dose de boa vontade aliada ao equilíbrio. Manter um pensamento positivo e uma visão otimista da vida nem sempre é fácil e também não significa sair por aí à rua abraçando postes ou ignorar os riscos e fracassos em sua rotina. Nada disso... Manter uma atitude otimista num mundo onde os problemas parecem se multiplicar realmente é uma virtude que exige muito capricho.

Reflita sobre como você reage às atitudes listadas abaixo. Se você vê as coisas pelo lado positivo, parabéns, você está no caminho certo!

_ Quando você está fazendo um trabalho ou um projeto você fica pensando que vai falhar ou que vai dar certo?

_ Se você perdeu o ônibus você pensa “não tem problema, vou no outro e tenho certeza que dá tempo” ou este fato acaba com seu dia?

_ Se você descobre uma doença você pensa “que bom que descobri a tempo” ou já fica pensando que a cada dia vai piorar mais?

_ você encontra prazer no seu trabalho ou vive reclamando? Seja qual for o seu serviço, concentre-se nos aspectos que acha gratificante.

_ Procure amigos que encaram a vida de forma positiva dê ouvidos as pessoas que só contam derrotas e lamentações.

_ Lide com as situações que podem ser controladas e tente aceitar as que não podem.

_ Todos os dias, anote três coisas boas que aconteceram com você.


Mas já que a pauta deste texto é SAÚDE, vamos voltar ao assunto...

Para fugirmos do estigma de que “falar é muito fácil” quando o assunto é otimismo na recuperação de pacientes, peguei um trecho de uma entrevista com um especialista falando sobre o assunto... Vejam!

A importância da positividade no ponto de vista médico.
Entrevistada: Vera Bifulco (Psico-oncologista, membro do IPC – Instituto Paulista de Cancerologia).

1) Como manter o otimismo e lutar pela recuperação quando recebemos o diagnóstico de uma doença como o câncer?
Existem estigmas muito enraizados na sociedade, como aquele em que “doença é igual a castigo”, ou “pessoas boas não merecem passar por isso”. O primeiro passo após um diagnóstico complicado é entender que doença e fatalidade faz parte da vida. Todas as instituições de saúde com equipe multidisplinar podem auxiliar nesse tratamento. O respaldo de todas as especialidades, para o fortalecimento do estado emocional, proporciona maior adesão ao tratamento.

2) A falta de otimismo após o diagnóstico e no tratamento interfere na recuperação? De que maneira?
Somos uma tríade, corpo, mente e espírito. Quando o físico é abalado todo o resto é abalado também. Podemos dizer que a crença inabalável e o apoio da família são colaboradores ativos no processo de cura.

3) A coragem emocional sugerida pode ser aplicada na prática? Como?
Sim e engloba tudo. O paciente precisa ser um participante ativo no seu processo de tratamento. Cuidar melhor da alimentação e buscar atividades físicas possíveis é um excelente começo.

4) O estado de nossa saúde mental interfere na pré-disposição a doenças crônicas?
Fatores diversos contribuem para o surgimento de uma doença. O que sabemos é que todo estado emocional tem interferência em nosso sistema imunológico. Sendo assim, culpar uma pessoa por conta da depressão, ou passar a um paciente que ele foi o responsável por seu estado atual pode sim interferir no tratamento.

É isso!

Escolher a maneira como vai enfrentar as adversidades só depende de você. Reflita, seja forte e vença!

Sorte e grande abraço a todos!
Gisleide

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