segunda-feira, 31 de maio de 2010

Marcos do desenvolvimento: 1 a 6 meses


O que esperar do seu bebê:

Um mês

• Levanta a cabeça
• Reage a sons
• Olha fixo para rostos
• Segue objetos com o olhar
• Emite sons de vogal ("a", "u")
• Enxerga desenhos em branco e preto
• Sorri
• Dá gargalhada
• Levanta a cabeça num ângulo de 45 graus

Dois meses

• Vocaliza sons como "agu" e "arru"
• Segue objetos com o olhar
• Mantém a cabeça erguida por curtos períodos
• Sorri, dá gargalhadas
• Levanta a cabeça num ângulo de 45 graus
• Movimentos ficam menos bruscos
• Segura a cabeça com firmeza
• Apóia peso nas pernas
• Pode levantar a cabeça e os ombros (miniflexão de braços)

Três meses

• Dá gargalhadas
• Segura a cabeça com firmeza
• Reconhece seu rosto e seu cheiro
• Dá gritinhos, faz "agu" e "arru"
• Reconhece sua voz
• Faz miniflexões de braço
• Vira a cabeça na direção de barulhos altos
• Junta as mãos e bate a mão nos brinquedos
• Consegue se virar deitada

Quatro meses

• Segura a cabeça com firmeza
• Consegue apoiar o peso nas pernas
• Responde com sons quando você fala com ela
• Consegue segurar um brinquedo
• Estica o braço para pegar objetos
• Consegue se virar deitada
• Imita sons da fala -- "baba", "dada"
• Pode aparecer o primeiro dente

Cinco meses

• Consegue distinguir cores primárias
• Consegue se virar deitada
• Consegue se distrair com as mãos e os pés
• Vira na direção de barulhos novos
• Reconhece o próprio nome
• Fica um pouquinho sentada sem apoio
• Põe objetos na boca
• Pode surgir o medo de estranhos
• Pode estar pronta para comer alimentos sólidos

Seis meses

• Vira na direção de sons e vozes
• Imita sons, faz bolinhas de cuspe
• Rola nas duas direções quando deitada
• Estica o braço para pegar objetos e os põe na boca
• Senta sem apoio
• Está pronta para alimentos sólidos
• Pode se arrastar para a frente ou começar a engatinhar
• Pode "conversar" ou combinar sílabas
• Pode puxar objetos em sua direção

sábado, 29 de maio de 2010

Sete motivos para o choro do bebê e o que fazer para acalmá-lo


Por que os bebês choram?

Todo bebê chora. Eles não têm outra saída. Até bebês completamente saudáveis são capazes de chorar entre uma e três horas por dia no total, sem que haja nada de anormal. Como não podem fazer nada sozinhos, os bebês precisam dos outros para conseguir a comida, o calor e o conforto de que precisam.

Chorar é o único jeito que o bebê tem de comunicar essas necessidades. No começo, pode ser desesperador tentar descobrir exatamente qual necessidade é essa: ele está com fome? Com frio? Com sede? Com tédio? Quer colo? Com o tempo, porém, você e seu companheiro vão começar a distinguir um pouco melhor cada choro do bebê, e farão o que ele quer mais rápido -- o que deve representar menos choradeira.

À medida que vão crescendo, os bebês aprendem outros meios de se comunicar conosco. Aperfeiçoam o contato visual, fazem barulhinhos e até sorriem. Tudo isso reduz a necessidade de choro. Os motivos mais comuns para o chororô dos bebês estão na lista abaixo. Se seu bebê não pára de chorar, experimente ir seguindo a lista item a item. Mesmo que nada dê certo, você vai ficar mais tranquila de saber que fez tudo o que podia para consolar seu filho.

• Preciso comer

A fome é o motivo mais comum para um recém-nascido chorar. Quanto mais novo for o bebê, maior é a probabilidade de ele estar chorando de fome. Isso só não acontece no primeiro ou no segundo dia depois do nascimento, pois nessa fase há crianças que quase não se alimentam. Se você está amamentando, percebe isso fácil, pois o colostro, aquele riquíssimo primeiro leite, é produzido em quantidades pequenas. O leite mesmo só "desce" por volta do terceiro dia. O recém-nascido tem o estômago pequeno, que não aguenta uma quantidade muito grande de leite.

Assim, se o bebê chorar, tente oferecer leite. Pode ser que ele não pare de chorar na hora, mas deixe-o mamar. Conforme o estômago dele for se enchendo, ele deve se acalmar. Caso o bebê já esteja de barriga cheia e continue chorando, talvez esteja querendo dizer a próxima coisa da lista.

• Preciso ficar mais confortável

Com toda razão, os bebês reclamam se a roupa está apertada demais ou se estão com a fralda suja de cocô. Há bebês que não estão nem aí se a fralda está com cocô -- é um quentinho gostoso --, e há outros que querem ser trocados na hora, principalmente se estiverem com a pele irritada. Verifique a fralda do seu filho e troque-a, se necessário. Talvez isso resolva o choro, portanto sempre vale a pena tentar.

Aproveite para olhar se não tem nenhuma roupa apertando demais ou alguma outra coisa incomodando, como um fio de cabelo seu enrolado nos dedinhos dele.

• Preciso ficar na temperatura ideal -- nem quente demais nem frio demais

Certos recém-nascidos detestam ficar pelados para a troca ou para o banho. Não estão acostumados a sentir o contato do ar com a pele e preferem ficar de roupa. Se seu bebê for um desses, você logo vai aprender a trocar a fralda em velocidade recorde, para acabar com as reclamações.

Tome cuidado para não exagerar nas roupas, senão a criança vai ficar com calor. Uma regra simples é deixar o bebê com um pouco mais de roupa que a sua: se você está de short e camiseta, pode colocar um macacãozinho comprido de algodão sem nada por baixo. Se você está de calça comprida e blusa de manga comprida, ponha nele um macacão com body e "mijão" por baixo.

Um bom jeito de verificar a temperatura do bebê é sentir a barriga dele. Se ela estiver quente e suando, tire um pouco de roupa. Se ela estiver fria, agasalhe-o mais. Não vá pelas mãos e pelos pés, porque eles tendem a ficar mais frios que o resto do corpo.

Cuidado para não exagerar nos cobertores na hora de dormir. O melhor é colocar uma mantinha embaixo das axilas do bebê, para não correr o risco de ele se enrolar nas cobertas.

• Preciso de colo

Há bebês que precisam de mais colo para se sentir seguros. Crianças um pouco mais velhas já se acalmam só de ver você no quarto ou ouvir sua voz, mas os pequenininhos precisam do contato físico. Se seu filho está alimentado, de fralda trocada, e continua chorando, pode ser que só esteja querendo colo mesmo.

Muita gente tem medo de "estragar" o bebê se der colo demais, mas nos primeiros meses de vida isso não acontece. As crianças são diferentes entre si: algumas não precisam de tanto contato físico, e outras querem ficar no colo quase o tempo todo. Se seu filho for da turma do colinho, você pode usar outras estratégias, como o canguru ou o sling (uma espécie de rede), que mantêm o bebê perto de você mas liberam suas mãos para fazer outras coisas.

• Preciso descansar

Seria ótimo se os bebês simplesmente fechassem os olhos e dormissem sempre que estivessem cansados, mas muitas vezes eles não conseguem fazer isso. Pode ser por agitação -- um dia cheio de visitas e atividades pode deixar o recém-nascido muito excitado, e ele tem dificuldade para "desligar". O excesso de estímulo -- luzes, barulho, passar de colo em colo -- pode deixar o recém-nascido inquieto, e é isso o que muitos pais percebem.

O bebê fica difícil no fim do dia, ou quando a casa está cheia. Talvez o bebê esteja só dizendo: "Chega". Experimente levá-lo para um lugar calmo, reduzindo o nível de estímulo. Pode ser que ele ainda chore mais um pouco, mas que depois finalmente se tranquilize e durma.

• Preciso me sentir melhor

Se você já deu de mamar, já verificou se ele está confortável, e mesmo assim seu filho continua chorando, é inevitável começar a pensar que talvez ele esteja com alguma dor. Para pais de primeira viagem é especialmente difícil saber se a criança fica insatisfeita com frequência só por temperamento (o que acontece com algumas delas, já que leva mais tempo para elas se adaptarem à vida fora do útero) ou se há algo de errado.

Quando o bebê está com alguma dor, ele chora num tom diferente do choro normal -- pode ser um choro mais desesperado, ou mais gritado. Por outro lado, para um bebê que chora bastante por natureza, o silêncio é que pode ser o sinal de que há algo errado.

O mais importante é lembrar que você conhece o seu filho melhor que qualquer outra pessoa. Se você sentir que há alguma coisa errada, dê uma ligada para o médico. Profissionais de saúde podem tranquilizar você sobre o choro, para que você tenha certeza de que a causa não é física.

Sempre procure o médico se o bebê tiver dificuldade para respirar enquanto chora, ou se o choro for acompanhado de vômitos, diarréia ou prisão de ventre muito prolongada. Para mais orientações, consulte nosso texto sobre quando procurar o médico.

• Preciso de alguma coisa... mas não sei o quê

Haverá ocasiões em que você não vai conseguir descobrir o que está fazendo o bebê chorar. Muitos recém-nascidos passam por períodos de inquietação, e são difíceis de acalmar. A choradeira pode durar alguns minutos ou então horas a fio. O quadro de choro constante e inconsolável às vezes recebe o nome de cólica.

Oficialmente, a cólica é definida pelo choro inconsolável por pelo menos três horas ao dia, e que aconteça pelo menos três vezes por semana. É muito difícil lidar com um bebê com cólica. A família inteira sofre e fica estressada. Se você conseguir, tente se concentrar no fato de que isso vai passar.

A maioria dos bebês supera a cólica por volta dos 3 meses. Para mais idéias, leia nossas estratégias sobre como lidar com a cólica.


O bebê não pára de chorar. O que fazer?

Você pode tentar algumas técnicas para consolar seu filho. Nem todas funcionam com todos os bebês, por isso, conforme você for se familiarizando com seu filho, vai perceber qual combina mais com a personalidade dele.

• Segure o bebê bem perto de você, no colo, e tente enrolá-lo numa manta

Os recém-nascidos gostam de se sentir apertadinhos, como estavam dentro do útero, o que lhes dá segurança. Você pode experimentar enrolar o bebê numa manta leve e ver se ele gosta, sem apertar muito. O contato físico, no colo, principalmente se o bebê conseguir ouvir seu coração, costuma ajudar -- e você provavelmente fará isso por instinto.

Há crianças, porém, que não gostam de ficar enroladas na manta, e que preferem outras formas de reconforto, como o balanço ou a música.

• Ache um ritmo constante

Dentro do útero, o bebê ouvia os batimentos do coração da mãe. Depois que nascem, continuam gostando de ficar no colo, perto do som conhecido. Mas dá para tentar encontrar outros sons repetitivos e regulares como as batidas do coração, que tenham um efeito calmante. Às vezes, um ambiente mais barulhento, como o meio de uma conversa animada, acalma o bebê, por incrível que pareça.

• Nine o bebê

A maioria dos bebês adora ser ninado, com um leve balanço, e o seu tem grandes chances de gostar também. Pode ser caminhando com ele no colo ou sentada na cadeira de balanço. O carro também costuma ter um efeito relaxante. Grande parte dos bebês dorme com o balanço do carro.

Mas guarde essa alternativa para último recurso -- não vai ser muito agradável ter de sair de carro todas as noites. Evite condicionar o sono ao ato de ninar.

• Tente fazer uma massagem

Fazer uma massagem suave ou acariciar as costas ou a barriga do bebê pode ajudar a acalmá-lo. Se seu filho parece estar sofrendo de gases, tente colocá-lo para mamar numa posição mais ereta, e não deixe de fazê-lo arrotar depois. Você pode também fazer o movimento de "bicicleta" nas perninhas do bebê, para ajudá-lo a soltar os gases que o incomodam.

• Deixe-o chupar alguma coisa

Certos recém-nascidos têm uma necessidade muito grande de sugar alguma coisa, e chupar uma chupeta ou o dedo pode ser bem reconfortante. Esse tipo de sucção torna os batimentos cardíacos do bebê mais regulares, relaxa o sistema digestivo dele e o ajuda a se acalmar.

• Não exija muito de si mesma

Um bebê que passa o tempo todo chorando não está se prejudicando, mas com certeza está descabelando a família inteira (e os vizinhos também). Se seu filho continua infeliz, mesmo com todos os esforços para acalmá-lo, talvez você acabe se sentindo rejeitada.

Quando esse tipo de situação acontece, os pais costumam se culpar, atribuindo o choro incessante a sua incompetência como pais, mas quase nunca essa é a causa. Se você sabe que seu bebê está alimentado e confortável e que ele não está doente, e se já tentou de tudo, mas nada adiantou, é melhor dar um tempo e pensar um pouco em você -- senão fica difícil de aguentar. Veja algumas sugestões:

• Respire fundo.

• Se ajudar, use um fone de ouvido e ouça um pouco de música.

• Peça ajuda para uma amiga ou um parente. Deixe seu companheiro ou a avó assumirem os cuidados com o bebê, para você descansar um pouco a cabeça, nem que seja só enquanto toma um bom banho, com o rádio ligado para não ouvir o choro.

• Tenha sempre em mente que não há nada de errado com o bebê, e que o choro não vai prejudicá-lo. Pode ser que você fique bem mais tranquila se aceitar que seu filho chora bastante e ponto. É o temperamento dele. Pelo menos assim não precisará ficar maluca procurando os motivos do choro, nem se culpar, nem tentar mil e uma estratégias que nunca funcionam.

• Lembre: é só uma fase, e vai passar.

Já é difícil ter um recém-nascido em casa. Ter em casa um recém-nascido que não pára de chorar é mais difícil ainda. Aceite a ajuda das pessoas, em vez de deixar a situação ir piorando. E console-se com o fato de que a cada dia que passa seu bebê cresce, e aprende novas formas de se comunicar com você. Aos poucos, o chororô vai passar.

REDES SOCIAIS E SEUS RISCOS (By Cássio Menezes)


Será que as pessoas não se preocupam com seus posts nas redes sociais? Já vi de tudo! Desde foto intima no orkut, endereços, números de cartão de crédito divulgados publicamente e até diretor de empresa demitido por ter falado besteira no twitter. É realmente de assustar!

Se você parar um pouco e procurar, você consegue encontrar simplesmente tudo sobre qualquer um. Não precisa ser nenhum especialista em segurança ou hacker, basta navegar pelas redes e saber usar o google. Por isso, não é raro vermos notícias de sequestros, extorsões, pedofilia, bullying e outras ameaças relacionadas ao uso (ou mau uso) de redes sociais.

Não estou aqui querendo desmotivar o uso dessas redes. Não é isso! Minha intenção é motivar o uso consciente e seguro. Até porque não podemos ignorar os inúmeros benefícios dessas ferramentas: aproximação das pessoas, publicidade, oportunidades de negócio, divertimento, etc. Semana passada, em conversa com colegas de trabalho alguém nos contou um caso de uma pessoa que havia ficado presa no elevador e foi rapidamente resgatada graças ao seu post no twitter que foi visto por seus seguidores. Outro exemplo positivo são as inúmeras campanhas bem sucedides no twitter para doação de sangue.

Apesar dessas grandes vantagens, o fato é que a maioria das pessoas não tem a noção do perigo gerado pelo mau uso dessas ferramentas. Há quem poste exatamente todos os seus passos no twitter ou nas páginas de recado do orkut. E o pior: a maioria das pessoas não tem o mínimo de cuidado com suas senhas. Recentemente, li uma notícia sobre a venda de 1.5 milhões de contas roubadas por crackers do Facebook (uma das redes sociais mais populares do mundo).

Além disso, as pessoas sentem uma falsa sensação de seguraça na internet e não se deram conta de que os mesmos perigos que temos no mundo real, temos no "virtual". Não gosto muito desses dois termos (real e virtual) já que o dito "mundo virtual", de virtual não tem nada. O computador, as redes e a internet são simplesmente ferramentas do mundo real, tornando a vida mais prática.

Sou da opinião de que o uso consciente e seguro da internet deve ser levado a sério em nossas casas e principalmente com os nossos filhos, tornando-se disciplina obrigatória nas escolas. Prevenir com educação e conscientização! Eu apostaria nisso.

Cássio Menezes
http://cassiomenezes.blogspot.com/

Atualizando ditados...devido à evolução digital ...


1. A pressa é inimiga da conexão.

2. Amigos, amigos, senhas à parte.

3. A arquivo dado não se olha o formato.

4. Diga-me que chat frequentas e te direi quem és.

5. Para bom provedor uma senha basta.

6. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.

7. Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.

8. Hacker que ladra, não morde.

9. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.

10. Mouse sujo se limpa em casa.

11. Melhor prevenir do que formatar.

12. Quando um não quer, dois não teclam.

13. Quem clica seus males multiplica.

14. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.

15. Quem envia o que quer, recebe o que não quer...

16. Quem não tem banda larga, caça com conexão discada.

17. Quem semeia e-mails, colhe spams.

18. Quem tem dedo vai a Roma.com

19. Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.

20. Diga-me que computador tens e direi quem és.

21. Uma impressora disse para outra: - Essa folha é sua ou é impressão
minha.

22. Aluno de informática não cola, faz backup.

23. Na informática nada se perde nada se cria. Tudo se copia... E depois se
cola.

Essas crianças...

*O autor e conferencista Leo Buscaglia certa ocasião falou de um concurso em
que tinha sido convidado como jurado.*

*O objetivo era escolher a criança mais cuidadosa.*


*Eis alguns dos vencedores:*


*1.** Um garoto de 4 anos tinha um vizinho idoso ao lado, cuja esposa havia
falecido recentemente.*
*Ao vê-lo chorar, o menino foi para o quintal dele, e simplesmente
sentou-se em seu colo.*
*Quando a mãe perguntou a ele o que havia dito ao velhinho, ele respondeu:*
*- Nada. Só o ajudei a chorar.*


*2.** Os alunos da professora de primeira série Debbie Moon estavam
examinando uma foto de família.*
*Uma das crianças da foto tinha os cabelos de cor bem diferente dos
demais. Alguém logo sugeriu que essa criança tivesse sido adotada.*
*Logo uma menina falou:*
*- Sei tudo sobre adoção, porque eu fui adotada.*
*Logo outro aluno perguntou-lhe:*
*- O que significa "ser adotado"?*
*- Significa - disse a menina - que você cresceu no coração de sua mãe, e
não na barriga!*


*3.** Sempre que estou decepcionado com meu lugar na vida, eu paro e penso
no pequeno Jamie Scott. *
*Jamie estava disputando um papel na peça da escola. Sua mãe me disse que
tinha procurado preparar seu coração, mas ela temia que ele não fosse
escolhido.*
*No dia em que os papéis foram escolhidos, eu fui com ela para buscá-lo na
escola. Jamie correu para a mãe, com os olhos brilhando de orgulho e emoção:
*
*- Adivinha o quê, mãe!*
*E disse aquelas palavras que continuariam a ser uma lição para mim:*
*- Eu fui escolhido para bater palmas e espalhar a alegria!*


*4.** Conta uma testemunha ocular de Nova York :*
*Num frio dia de dezembro, alguns anos atrás, um rapazinho de cerca de 10
anos, descalço, estava em pé em frente a uma loja de sapatos, olhando a
vitrina e tremendo de frio.*
*Uma senhora se aproximou do rapaz e disse:*
*- Você está com pensamento tão profundo, olhando essa vitrina!*
*- Eu estava pedindo a Deus para me dar um par de sapatos - respondeu o
garoto...*
*A senhora tomou-o pela mão, entrou na loja e pediu ao atendente para dar
meia duzia de pares de meias para o menino. Ela também perguntou se poderia
conseguir-lhe uma bacia com água e uma toalha. O balconista rapidamente
atendeu-a e ela levou o garoto para a parte detrás da loja e, tirando as
luvas, se ajoelhou e lavou seus pés pequenos e secou-os com a toalha.*
*Nesse meio tempo, o empregado havia trazido as meias. Calçando-as nos pés
do garoto, ela também comprou-lhe um par de sapatos. *
*Ela amarrou os outros pares de meias e entregou-lhe. Deu um tapinha
carinhoso em sua cabeça e disse:*
*- Sem dúvida, vai ser mais confortável agora.*
*Como ela logo se virou para ir, o garoto segurou-lhe a mão, olhou seu
rosto diretamente, com l**á**grimas nos olhos e perguntou:*
*- Você é a mulher de Deus?*


*A vida é curta, quebre regras, perdoe rapidamente, beije lentamente, ame de
verdade, ria descontrolavelmente, e nunca pare de sorrir, por mais estranho
que seja o motivo. E lembre-se que não há prazer sem riscos. A vida pode não
ser a festa que esperávamos, mas uma vez que estamos aqui, temos que
comemorar!!! Aprecie...**
**Deus te abençõe*

Nossa realidade

"Ainda existe tempo para rever conceitos, mudar paradigmas e viver com o
desejo de encontrar meios mais serenos para viver e ser feliz!
Ao viajar pelo Oriente mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia,
do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz
nos seus mantos cor de açafrão.

Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala
de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados,
ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam
tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro
café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: 'Qual dos dois
modelos produz felicidade?'

Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e
perguntei: 'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'.
Comemorei: 'Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais
tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...'. 'Que tanta
coisa?', perguntei. 'Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina', e
começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: 'Que
pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação!'

Estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente
equipados, mas emocionalmente infantilizados.

Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis
livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de
ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me
preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo,
vamos todos morrer esbeltos: 'Como estava o defunto?'. 'Olha, uma
maravilha, não tinha uma celulite!' Mas como fica a questão da
subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?

Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Trancado em seu
quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem
nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo
é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais.
E somos também eticamente virtuais...

A palavra hoje é 'entretenimento'. Domingo, então, é o dia nacional da
imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se
apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a
publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que
felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se tomar este refrigerante,
calçar este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!' O
problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira
o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem
resiste, aumenta a neurose.

O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse
condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver
melhor. Aliás, para uma boa saúde mental, três requisitos são
indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as
cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil,
constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shoppings centers
tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de
qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro
sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua,
sujeira pelas calçadas...

Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela
musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas
capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas
sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se
deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial,
sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir
no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna,
irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do Mc
Donald...

Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas:
'Estou apenas fazendo um passeio socrático. Diante de seus olhares
espantados, explico: 'Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar
a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como
vocês o assediavam, ele respondia: "Estou apenas observando quanta coisa
existe de que não preciso para ser feliz!"

Frei Beto

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Mãe

Uma mulher chamada Ana foi renovar sua carteira de motorista.
Pediram-lhe para informar qual era sua profissão.
Ela hesitou, sem saber como se classificar.

"O que eu pergunto é se tem algum trabalho", insistiu o funcionário.
"Claro que tenho um trabalho" exclamou Ana. "Sou mãe!"

"Nós não consideramos mãe um trabalho. Vou colocar dona de casa", disse o funcionário friamente.

Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.

"Qual é a sua ocupação?" perguntou.
Não sei o que me fez dizer isto. As palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora: "Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas."

A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar pra o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem.
Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.

Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.

"Posso perguntar" disse-me ela com novo interesse "o que faz exatamente?"

Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder: "Desenvolvo um programa de longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa).
Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas).
Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?).
O grau de exigência é a nível de 14 horas por dia (para não dizer 24)"

Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente abriu-me a porta.
Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com seis meses.

Do andar de cima, pude ouvir meu novo experimento - um bebê de seis meses - testando uma nova tonalidade de voz.
Senti-me triunfante!

Maternidade... que carreira gloriosa!

Assim, as avós deviam ser chamadas Doutora-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas, as bisavós Doutora-Executiva-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas e as tias Doutora-Assistente.

Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas, companheiras, Doutoras na Arte de Fazer a Vida Melhor!